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A pomba da paz e as flores devem ser interpretados como a antevisão do pintor do fim da Segunda Guerra Mundial. Como escreveu Murilo Mendes no Poema dialético ." " A aurora é coletiva ."
Poema dialético
É necessário conhecer seu próprio abismo
E polir sempre o candelabro que o esclarece.
Tudo no universo marcha , e marcha para esperar :
Nossa existência é uma vasta expectação
Onde se tocam o princípio e o fim .
A terra terá que ser retalhada entre todos
E restituída em tempo à sua antiga harmonia.
Tudo marcha para a arquitetura perfeita :
A aurora é coletiva.
[ Murilo Mendes - poesia completa e prosa.]
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