Comentário do livro acima ilustrado, página 139
" O difícil ofício do viver com arte e ,na proximidade ,assustam pela mesquinhez que corrompe e aniquila os afetos.Já convivi com gente assim.Já me estranhei diante do paradoxo do dizer e do viver.E já sofri com isso.Minha natureza, talvez errada, é do afastamento.
Prefiro partir a conviver com a hipocrisia.Prefiro ver de longe a frequentar os bastidores da avareza humana.Não sei se isso é o correto. Às vezes volto e tento semear poções de amor, jogo -me numa empreitada de acreditar que o outro pode se livrar de suas sujeiras e emergir limpo para o convívio saudável. E , depois de dizer, me calo.Surpreendo-me , desistindo de novo.Concluo que só muda quem quer.Não há ninguém que tenha o poder de transformar aquilo a que se nega.Sei , amigo, que também tenho minhas imperfeições. E são tantas e tão incômodas! Mas longe de mim a avareza, a mesquinharia. Desfraldo com prontidão a bandeira da generosidade; é ela que me aproxima do ser humano."( Gabriel Chalita )
Realmente eu , também tenho uma atitude de afastamento....e silenciar, acho que são remédios salutares para não desgastar nossas energias com aquilo que nos contradiz.
Devemos tirar a lente de aumento antes de afastarmos ( como expressava o nosso saudoso Pe.Léo) e perdoar no coração.(Atitude humana.....)
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