segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Parábola do casulo




Duas lagartas teceram cada uma seu casulo.
Naquele ambiente protegido, foram transformadas em belíssimas borboletas.
Quando estavam prestes a sair e voar livremente , vieram as ponderações.
Uma borboleta, sentido -se frágil , pensou consigo:
" A vida lá fora tem muitos perigos." Poderei ser despedaçada e comida por um pássaro.
Um raio poderá me atingir....um predador me atacar.....sofrer com as tempestades.......
Quem irá me socorrer? Os riscos de fato eram muitos, e a pequena borboleta tinha suas razões.Amedrontada , reslveu não partir.Ficou no seu protegido casulo.Mas como não tinha como sobreviver , morreu de um modo triste , desnutrida , desidratada e pior ainda ,enclausurada pelo mundo que tecera.
- A outra borboleta também ficou apreensiva ,tinha medo do mundo lá fora , sabia que muitas borboletas não duraram um dia fora do casulo.Mas amou a liberdade mais dos que os acidentes que viriam.E assim partiu.Voou em direção a todos os perigos.
Preferiu ser uma caminhante em busca da única coisa que determinava a sua essência o chamado. A experiência social de ser um ser humano sem fronteiras.
Fazer um laboratório social , ser apenas seres humanos em conexão com outros seres humanos."
Livro:O Vendedor de Sonhos (Augusto Cry) O Chamado ( Texto acima. )

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